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EP 02 - INTERLÚDIO - O DIA DA CAÇA

Atualizado: 23 de mar.



60 segundos?


Cinco minutos?


Uma hora?

 

Quanto tempo teria durado, aquele emaranhado de conexões, no saguão do Santos Dumont?

 

Fato é, que a Srta. V. desvencilhou-se dos braços do Dono, cambaleando.

 

Uma explosão de sentimentos confusos, tomara posse do seu corpo, deliciosamente esculpido, inocentemente coberto pelo top preto, a legging verde-oliva, o casaquinho jeans, enrolado na cintura, o perturbador e intruso par de tênis pretos.

 

O Ray-Ban, mal conseguia proteger aqueles olhos, dois lagos profundos, enigmáticos.

 

Sem dizer uma palavra, a Srta. V. apressou-se em chegar ao estacionamento do aeroporto.

 

O nervosismo era evidente.

 

Arrependimento?

 

Desistir não era opção.

 

O predador estava no seu encalço.

 

O hálito quente, fervilhando em sua nuca.

 

As palavras, sussurradas pelo Dono, ecoavam em sua cabeça.

 

Ou seriam fruto da sua imaginação?

 

A verdade, é que aquele Homem de Preto, lhe causava sensações indescritíveis.

 

Calafrios.


Arrepios.


Calor.


Tesão.

 

Sensação semelhante à de uma espada, fria e afiada, penetrando na alma, associada ao sopro incandescente de um vulcão, prestes a entrar em erupção.

 

Sim.

 

O sentimento que a Srta. V. experimentava, era exatamente esse: o corpo, em completo estado de erupção.

 

Tesão, elevado ao nível máximo.

 

A buceta pulsava, jorrando lavas incandescentes, encharcando a minúscula calcinha, melando a parte interna das coxas poderosas.

 

Inevitável que a legging pudesse disfarçar tamanha excitação.

 

Os bicos dos seios, perfuravam o tecido de pano preto.


O Dono divertia-se com a situação, embora num primeiro momento, não houvesse entendido a fuga desesperada da Srta. V.


Do Santos Dumont ao Condomínio, entre 18 a 19 km de distância.

 

39 minutos de carro.

58 minutos de ônibus.

3 horas e 45 minutos, caminhando.

 

No saguão do Santos Dumont, não existia mais distância geográfica entre os corpos.

 

Dentro do carro, um silêncio sepulcral.

 

As mãos da Srta. V. agarravam o volante, com extrema energia, como se pudessem arrancá-lo, a qualquer momento.

 

O Dono, sentado ao lado, a mão grande, espalmada sobre a coxa esquerda.

 

Os olhos escaneavam Sua Menina, de perfil.

 

Por dentro, o Dono sorria, divertindo-se com o nervosismo e a inquietação, que a Srta. V. deixava transparecerem.

 

Pensou em colocar a mão esquerda sobre a coxa da Sua Menina.

 

A poucos centímetros de distância, era possível sentir todo o tesão que aquela buceta emanava.

 

Quente.


Melada.


Pulsando.


Descompassada.

 

O Dono conteve o ímpeto, pois temia que o corpo da Srta. V. soltasse um espasmo, resultando em um orgasmo intenso, profundo.

 

As mãos largariam o volante e certamente agarrariam o seu caralho.

 

Rijo.


Teso.


Duro.


Pulsante.

 

Durante todo o trajeto, o Dono e a Sua Menina se estudavam, de canto de olho.

 

Milhares de conversas passaram pela cabeça de ambos.

 

Intimidades.


Indecências.


Putarias.


Muitas Putarias...

 

Tardes e noites de lascívia, sem qualquer pudor, a 440 km de distância.

 

440 km.

6 horas de carro.

8 horas de ônibus.

99 horas caminhando.

 

Dentro do carro, a realidade era completamente diferente.


Desembarcaram, sem muita pressa, tomaram o rumo do elevador.

 

“- Aperta o oito, que é o meu andar”, cantarolou Cássia Eller.

 

O Dono postou-se no fundo do elevador, para que pudesse escanear Sua Menina, agora de costas.

 

Bunda perfeita.


Arredondada.


Dura.

 

Esculpida, ou melhor, arte-finalizada, em horas de treinos, na academia do Condomínio.

 

Sua Menina desejava estar impecável para o Dono.

 

O derrière fora esculpido por mãos Divinas.

 

Os treinos, apenas deram o acabamento final.

 

O encaixe perfeito para as mãos grandes e firmes do Dono.

 

Os segundos que separavam o saguão do prédio, até o apartamento Oito Zero Três, pareciam intermináveis.

 

A Srta. V. não conseguia olhar para o Dono.

 

Olhos fixos no display, contando os andares.

 

O Dono seguia se divertindo.

 

A porta do elevador abriu.

 

Se não abrisse, a Srta. V. rasgaria as folhas, tamanha a aflição.

 

Pouco mais de dez metros, para que, finalmente, ficassem a sós.

 

Porta aberta, dois giros na fechadura, mala deixada de lado.

 

Uma fome incontrolável, tomou posse da Srta. V.

 

Ou talvez, um apetite implacável, soma de todas as fodas que teve com o Dono, através das telas dos smartphones.

 

Sim.

 

Ambos sentiam extremo tesão, um pelo outro.

 

Atingiam orgasmos intensos, incansáveis.

 

Mas, atrás daquela porta, não haviam telas.

 

Uma mesa quadrada, com setenta e cinco centímetros de altura por oitenta centímetros de largura, encostada na parede.

 

Caramelada.


Cara-Melada.


Caramelo.


A Cor da Vagabundice.


Do Vira-Latas.


Do Cavalo Heróico.


A Cor da Cadela.


Que mais tarde, ficaria com a cara melada.


ACORDA, CADELA!

 

Enfim, a Cadela...

 

Mil por cento no cio.

 

A gazela, outrora assustada, tornara-se uma Loba faminta.

 

O Dono foi acuado.

 

Prensado contra a parede.

 

Totalmente imobilizado.

 

A Loba, faminta, avançou sobre o seu corpo, com beijos intensos, chupadas de língua vorazes, mordidas bem sacanas nos lábios.

 

A Menina desejava engolir o Dono, por inteiro.

 

Hoje, o Dia era da Caça.

 

Azar do Caçador.

 

Ao mesmo tempo em que devorava o Dono, a Srta. V. desvencilhou-se do blazer, arrancando a camisa de tecido fino, pescoço acima.

 

Àquela altura, braços e mãos se multiplicavam, desafivelando o cinto, abrindo o zíper, fazendo com que a calça rolasse pernas abaixo.

 

A boxer preta veio junto.

 

Num gesto único, a Loba atirou aquele amontoado de roupas, sem direção.

 

Ajoelhou-se.

 

Esfregou o rosto no caralho do Dono.

 

Cheirou.


Beijou.


Lambeu.


Sugou.

 

Num beijo de língua intenso, daqueles carregados de desejos, dados num primeiro encontro, entre namorados.

 

Abocanhou aquele pau, sentindo cada veia irrigada.

 

De um jeito bem sacana, a ponta da língua percorreu toda a extensão do caralho do Dono, explorando cada veia saltada.

 

Pulsavam.

 

Fez uma pequena e torturante pausa, quando alcançou a base da cabecinha.

 

Ergueu os olhos, encarou o Dono e sorriu, um sorriso bem sacana, misto de inocência e de imundície.

 

O Dono, em estado de puro êxtase, num misto de tesão e sei-lá-o-que-está-acontecendo, apenas assentiu com a cabeça.

 

Sinal verde, para que a Loba prosseguisse com o seu banquete.

 

A cabeça enorme do caralho, em forma de cogumelo, encontrou o encaixe perfeito entre os lábios da Loba.

 

A Loba desenhava os contornos da glande, com a pontinha da língua.

 

Um pincel extremamente habilidoso.

 

Fazia sucções, que levavam o Dono a emitir gemidos, sussurrados entre vários palavrões.

 

O tesão que Sua Menina lhe causava, era incontrolável.

 

Ali, viu que estava perdido.

 

Não havia hierarquia.

 

Não havia verticalidade.

 

Apenas o Dono e Sua Menina, saciando os seus desejos.

 

Caça e Caçador...

 

Era a vez da Srta. V. se divertir com a situação.

 

Entre os lábios sacanas, fodia o caralho do seu Dono

 

A ponta da língua, tocando a fenda da glande, causava arrepios no Dono.

 

Seu corpo estremecia, o gozo estava prestes a acontecer.

 

E a Loba sabia muito bem disso.

 

Controlava as reações do Dono, em movimentos cadenciados de vai-e-vem.

 

Hora lentos.

 

Hora acelerados.

 

A Loba sabia ditar o ritmo.

 

E gargalhava!

 

A saliva, escorria pelos lábios, entreabertos.

 

Em alguns momentos, a Loba usava apenas os lábios, para morder o caralho do Dono.

 

E isso o deixava enlouquecido, completamente descontrolado.

 

A língua, num balé ousado e muito sacana, castigava a cabecinha do pau.

 

O controle mudara de mãos...

 

As mãos da Menina, seguravam firmes, agarrando as coxas do Dono.

 

Fodia o seu caralho, de forma magistral.

 

Controlava toda a situação.

 

Talvez exausta, ou no afã de aplacar a sede, a Loba acelerou os movimentos, fodendo o pau do Dono com aquela boca perversa, atrevida e gulosa, muito gulosa.

 

Quente e melada, feito uma buceta.

 

A mudança repentina surtiu o efeito desejado: o Dono finalmente emitiu um grunhido, num gemido denso e libertador.

 

O som gutural, de um verdadeiro animal.

 

Um jorro denso e quente de porra, saltou da cabeça melada do caralho, preenchendo a boca da Srta. V.

 

Momento mágico.

 

Não havia mais nada em volta.

 

O tempo parou, naquele momento.

 

Somente o Dono e a sua Menina-Loba-Faminta-Sedenta, conectados por um orgasmo intenso.

 

Gozo d'alma.

 

Conexões...

 

O Dono mantinha os olhos bem fechados.

 

Queria segurar, ao máximo, aquele momento mágico.

 

A alma, momentaneamente fora do corpo.

 

A Srta. V. sorria, com a porra do Dono, conservada em sua boca.

 

Subiu lentamente, beijando o ventre do Homem de Preto.

 

Língua morro acima.

 

Pausa no peito.

 

O rosto angelical, esfregando naquela barba macia e perfumada, que tantas vezes desejara sentir.

 

Até tocar os lábios ressequidos do Dono, resultado do orgasmo intenso, mágico e denso.

 

Arrombando a sua boca, com a língua quente e atrevida, a Loba compartilhou a porra com ele.

 

O Dono foi pego de surpresa.

 

Jamais esperava por aquilo.

 

Porém, inebriado pelo prazer que a Srta. V. lhe proporcionara, baixou toda e qualquer linha de defesa.

 

Permitiu-se compartilhar, com Sua Menina, aquele momento mágico, de puro prazer e de sentimentos tão confusos.

 

Conexões...

 

Língua contra língua duelaram, envolvidas em um beijo intenso, travando uma deliciosa e ousada batalha visceral, pegajosa, melada e sem pudores.

 

Ambos foram levados por um torpor, deliciosamente inexplicável.

 

Os dedos da Srta. V. percorriam as costas do Dono, promovendo pequenos arranhões.

 

Sim.

 

A Menina, agora tinha garras, muito bem afiadas. 

 

Devidamente cravadas nas costas do Dono



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